Bem Vindo

Neste blog procuramos expor algumas idéias que temos formado durante a nossa vivência como cidadão e arquiteto.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Relatório de Viagem

Esta viagem ao exterior foi feita com um intuito de pesquisa para elaboração de um parque de lazer na cidade de Formosa - Goiás.

Anotações sobre uma viagem aos Estados Unidos da América no ano de 1.990


OBJETIVO:

A viagem teve como objetivo pesquisar sobre empreendimentos de lazer, tipos de hotéis e fachadas de prédios.

LOCAIS:

A viagem compreendeu o roteiro das seguintes cidades dos Estados Unidos da América:
 1. Orlando
 2. Nova York
 3. Los Angeles
 4. São Francisco
 5. Las Vegas
 6. Dallas
 7. Houston
 8. Chicago
 9. Minneapolis
10. Pittsburgh
11. Washington
12. Miami

LAZER:

Orlando no estado da Flórida é a cidade que compreende o maior grupo de empreendimentos para lazer nos Estados Unidos da América, lá coexistem:
 1. Sea World
 2. Epcot
 3. Magic Kingdom          
 4. Typhoon Lagoon
 5. MGM Estúdios
 6. Universal Estúdios
 7. Went Wild
E completando o conjunto de lazer na Flórida temos uma cidade próxima a Orlando chamada Tampa que possui:
  1. Cypress Garden
  2. Bush Garden
Bem como entre Miami e Orlando temos o Cabo Kennedy onde se faz os lançamentos das naves da NASA.
Todos complexos de lazer possuem um dimensionamento para atender milhares de pessoas/dia e buscando cada ano inaugurar novos empreendimentos que criem novidade e chamariz para um retorno das pessoas.
O cuidado na execução, segurança e conforto é primordial nestes empreendimentos.
As filas de visitantes é montada em zig‑zag de maneira que os visitantes não ficam parados, mas sempre em movimento p/ não se cansarem.
A diversificação é grande, a saber:
1. Sea World ‑ Refere‑se aos animais que vivem no mar, com shows de esqui e de golfinhos/baleias.
2. Epcot‑ Busca representar uma história da humanidade visando o futuro bem como criar edificações características de diversos países com seus costumes, comidas, história, trajes e lojas de lembranças.
3. Magic Kingdom ‑ O mundo mágico para crianças com todas as personagens de desenhos criados por Walt Disney.
 4. Typhoon Lagoon ‑ Recentemente inaugurado, abrange um complexo de piscinas e toboáguas com características que lembram a época dos piratas do Caribe.
5. MGM e Universal ‑ Mostra como são feitos os filmes, com shows nos quais participam o espectador, com bastante efeitos especiais, cenários e movimento.
6. Went Wild ‑ Um complexo de piscinas e toboáguas em uma área congestionada, talvez o que menos agradou a nós.
7. Cypress Garden ‑ Uma mistura de jardins e brinquedos.
8. Bush Garden ‑ Fundado pela Cerveja Budwaiser para seus funcionários, virou um complexo aberto com mistura de zoológico, piscinas e brinquedos.
9. Cabo Kennedy ‑ Único grátis que mostra a evolução, vôo e futuro das viagens e comunidade espaciais.
A organização é perfeita, com imensos estacionamento pagos servidos por trenzinhos que pegam as pessoas e deixam na entrada do parque, existem ônibus interligando os diversos empreendimentos grátis.
Limpeza impecável onde deixa o visitante com vergonha de jogar papel no chão.
A estrutura hoteleira é monumental mais de 1.000 hotéis com um mínimo de 150 quartos e um máximo de 1.300.
Sanitários, telefones, segurança, primeiros socorros todos possuem e são bem sinalizados e de fácil acesso.
A administração utiliza muito estudantes de férias que querem fazer dinheiro p/ os estudos, os quais recebem um treinamento rápido.
Estimamos que cada complexo receba diariamente em torno  de 250.000 pessoas com um pagamento mínimo de entrada de U$ 32.00, excetuo comidas e lembranças, só que todos possuem uma estrutura dimensionada para atender bem a todos com grande variedades de alimentos e de lembranças.
O principal é sempre deixar as pessoas em movimento sem que se sinta esperando alguma coisa.


HOTÉIS:

Possuem em sua maioria um quarto padrão com banheiro, de 8 x 4m, com paredes em gesso tipo Gypsum ou Wall da Eternit, sendo os pisos em carpete de 10 mm e paredes com papel parede.
Os banheiros constituem as seguintes peças:
1. Banheira com chuveiro e exaustão mecânica;
2. Bacia sanitária;
3. Bancada com lavatório, sendo que os mesmos nas paredes tem pintura acrílica ou papel de parede e no "U" da banheira, azulejos, fórmica ou pastilhas. Não tem ralo no piso, exceto o da banheira.
Os pisos variam de granito, cerâmica, pastilhas ou vinílico.
As portas são de madeira com marcos de madeira com dobradiças e fechaduras de alumínio.
Os hotéis que não tinham ar‑condicionado central possuíam um modulo que engloba janela, ar‑condicionado e porta de entrada dos apartamentos.
 
As estruturas ou são de concreto ou metálicos com grandes vãos, revestidos com isolamento termo‑acústicos, os tetos em sua maioria são bases com pintura sobre gesso.
Os halls do térreo são sempre de grande porte dando a sensação de grandeza e luxo com diversos servi­ços que completam um hotel, inclusive locadora de veículos.


FACHADAS:

As fachadas são executadas no sentido de baixo para cima com peças pré‑moldadas acabadas com janelas/vidros  e revestimento, são parafusadas na estrutura metálica ou de concreto, sendo que a estrutura metálica recebe um tratamento termo‑acústico aplicado em revolver de pressão tendo à aparência de chapisco.
O uso de grandes painéis de vidro espelhado ou tudo em vidro é uma constante nas fachadas junto com o granito. As fachadas apresentam acabamentos que nos dão a sensação de grande durabilidade os granitos são como esculturas e não placas finas, para se ter uma idéia as placas são de 6 cm de espessuras quando usadas em piso; Nas escadas o granito tem no espelho do degrau sua espessura.
Os prédios altos apresentam em seu perímetro um paliteiro de pilares buscando uma rigidez estrutural, mas com vãos de no mínimo 10 metros e pilares de 80 x 80 cm para uma altura de 60 pavimentos.
O térreo tem sempre um pé‑direito maior que 4 andares (12 metros) dando uma sensação e monumentalida­de, principalmente pela porta  principal.
É claro que estamos falando dos prédios com maior expressão arquitetônica, pois existe também o trivial, que mais se aproxima da nossa arquitetura.
O uso de elevador de obra com estrutura metálica, guincho tipo Torque são equipamentos comuns nas obras.
Um detalhe interessante são que as ferragens de armação recebem pintura anti‑corrosiva em pistolas a ar após a armação pronta.
A cidade que nos impressionou pelo maior volume de obras verticais acontecendo é Chicago.


URBANISMO:

Todas as cidades possuem vias rápidas com um mínimo de 3 pistas de cada sentido que cortam a cidade ou percorrem o seu perímetro sem lugar para pedestres ou ônibus, este com via exclusiva.
Estas pistas se ligam às saídas que chegam às vias comerciais com duas pistas de cada lado com lotes de grande porte com estacionamentos na frente pertencente a cada lote com o acesso as vias comerciais, em determinados locais estas vias apresentam um canteiro central que possui uma largura de 12 metros todo ajardi­nado, bem cuidado e sem meio fio.
As cidades são horizontais, existindo um centro nervoso chamado Downtown com diversos estacionamentos verticais públicos e pagos por tempo, alguns destes prédios passam por cima das ruas, ou possuem Skyways que interligam os prédios e facilitam a movimentação dos pedestres. O desenho urbano apresenta a característica de se ter um tráfico rápido sem interrupções excessivas.

Passamos a detalhar alguns dos itens acima com maior profundidade, para esclarecimentos de dúvidas.



ÁREAS DE LAZER


LAZER:
Procuraremos descrever como são os parques de lazer existentes em Orlando e Tampa na Flórida no Esta­dos Unidos da América que mais têm relação com o objetivo que buscamos pesquisar para desenvolvimento de um programa de necessidades para a formulação de Projetos de Arquitetura dentro do referido tema.

1. PARQUE WENT WILD

Parque situado na cidade de Orlando perto da Rua Internacional Drive, que é a rua do comércio para os turistas. O parque possui estacionamento asfaltado sem cobertura para veículos, com entrada franca e vigia para os veículos. O preço do ingresso por dia é de U$ 17.00, comprado em 3 guichês externos e 3 entradas com role­tas, ao sair, a pessoa recebe um carimbo infravermelho na mão direita que da o direito a pessoa reentrar no parque no mesmo dia, para saída só existe uma roleta.
O parque é um complexo aquático, constituído de uma grande piscina central (40 x 80m) com ondas arti­ficiais e 4 (Quatro) salva vidas nas bordas orientando e vigiando os nadadores, na borda desta piscina existe um solarium com cadeira/cama e uma varanda de 6m de largura em forma de "L" após o solarium em dois lados das piscina.
Dentro do parque existe aluguel de armários, toalhas, chinelos e bóias tipo câmara de ar de pneu, existem também 3 lanchonetes sendo uma com varanda de grande parte (10m de raio), cima loja que vende tudo relacionado a piscinas e lembranças do parque e da Flórida, dois sanitários/vestiários de grande parte.
Voltando ao conjunto aquático, existe um riacho artificial em fibra de vidro com degraus para criar uma correnteza com 0,90m de profundidade e uns 4m de largura, um percurso de 200m no qual as pessoas dentro dos bóias circulam o riacho.
Existem três grandes grupos de toboáguas (Slides) com inclinações diversas, com canaletas de meio tubo e de tubos fechados, sendo um imitando disco voador com 8 braços que se entrelaçam, nos quais a pessoas descem de um altura estimada de 20 metros.
No centro do parque há um lago artificial com um raio de 40m no qual existe um sistema de cabos com motor para as pessoas esquiarem  sem o empuxo de lanchas.
Há um conjunto de três piscinas infantis cercados por alambrado e um pequeno lago com pedalinhos.
 
Todo o complexo é interligando por passarelas em piso tipo cimentado que recebe água de mangueiras improvisadas, devido o calor do piso, que chega a queimar os pés.
Achamos o complexo interessante, mas, com o conjunto muito amontoado, ou melhor, pouco espaço para muitos equipamentos.              O pessoal administrativo é constituído em sua grande maioria (90%) é por estudantes em férias que desejam fazer um dinheiro extra.


2. TYPHOON LAGOON

Parque pertencente ao grupo Disney e inaugurando em pouco mais de um ano. O complexo situar‑se dentro de uma mata e tem a características de parque aquático.
Como no parque anterior, possui um grande estacionamento asfaltado, com algumas ilhas de verde, sem cobertura, grátis e com vigia.
Na entrada possui três quiosques imitando cabinas de comando de navios antigos onde são vendidos os ingressos a um custo de U$ 23,00.
 A entrada é uma passarela  cercada de verde com uma praça em nível mais alto onde se vê o complexo, principalmente uma piscina central de 100 x 200m de formato irregular que se inicia com água em nível zero e vai até o nível de 2,40m e que gera ondas artificiais de até 2,00 m de altura. A distribuição dos piscinas e toboáguas na área são do tamanho adequado, não dando a sensação de coisa amontoada, todos os caminhos possuem grandes áreas verdes dando uma sensação de conforto ao visitante.
Na parte mais profunda da piscina de ondas existe uma barragem de concreto imitando pilares de madei­ra como um cais de porto e atrás deste cais de ergue uma montanha artificial, mas que tem aparência natural, no seu topo aparece incrustado um barco, dando uma aparência extremamente original a quem o vê. Desta montanha partem diversos toboáguas de fibra‑de‑vidro revestidos  externamente por pedras artificiais com  sensação de algo natural, no qual os pessoas descem com bóias em alguns ou com o próprio corpo em outros.
Contornando um trecho da montanha, inclusive passando por debaixo dela em uma parte, tem‑se um riacho com 4m de largura com fundo de fibra‑de‑vidro, 0,90m de profundidade movimentado por descarga de águas por buracos ao largo do seu percurso, onde as pessoas pegam bóias tipo câmara-de-ar de pneu e circulam pelo riacho, que possui ao longo do seu percurso áreas verdes e cascatas dando um belo visual.
Em toda área existem quiosques que são lanchonetes, sanitários/vestiários e depósitos com formato arquitetônico de construção frágil com coberturas de zinco, mas que no conjunto nos da à sensação que estamos num acampamento de piratas do Caribe. Alguns destes quiosques são varandas com cadeiras/camas para  descanso e piso em areia fina bem branca.
As passarelas têm seu piso em concreto, que esquentam demais e chegam a queimar os pés, única falha anotada, as pontes têm seus pisos em dormentes de concreto (Imitando madeira) com peitoril de madeira e cordas de náilon imitando sisal.
Há um lago de água salgada e bastante fria onde existe um pedaço de casco de navio virado, onde as pessoas entram dentro e através dos vidros vêem peixes coloridos e que também pegam um colete protetor com máscara de mergulho e snorkel e mergulham neste lago sempre num sentido para verem o navio virado e os peixes num ambiente agradável e indescritível.
A sensação de alegria, divertimento e tanta que elegemos como um dos locais mais aprazível de se visitar, que já vimos.


3. BUSH GARDEN

               Os fabricantes da cerveja Budwaiser desejosos de satisfazer os familiares de seus empregados criou no entorno de sua fábrica de cervejas em Tampa um parque de diversões que agrega zoológico, brinquedos e piscinas, devido ao sucesso do mesmo, resolveu‑se reestruturá‑lo de maneira a atender a qualquer tipo de público externo.
O estacionamento é uma grande área asfaltada, sem cobertura para os veículos, com acesso pago (U$3,00), no meio do estacionamento existe uma estação onde as pessoas se dirigem a ela e pegam um trenzinho do asfalto com 5 carros que cabem entorno de 100 pessoas e os deixam na porta de entrada do parque.
A entrada do parque aparenta uma construção tipo árabe com 6 (Seis) guichês de compra de entradas (U$ 28,00) com 6 roletas de entrada e três de saída, esta construção se prolonga em torno de uma praça onde existem vários lojas, lanchonetes e sanitários.
No percurso (Passarelas) de cimentado passamos por fossos nos quais existem diversos tipos de animais como: cobras, macacos, jacarés, crocodilos, camelos, flamingos e tigres brancos (Raridade).
Em intervalos do percurso existem brinquedos como montanha russa, toboáguas de barcos, quiosques de guloseimas, play‑ground infantil e um local onde existe e famoso urso KOALA.
Para circular pelo parque existem três tipos de transportes que circulam por locais diferentes (Trem normal, teleférico e monorail).
Um dos locais mais procurados é um riacho com 12m de largura, no qual desce uma bolsa redonda para oito pessoas que ao fim da viagem estão todos molhados, mas alegres e satisfeito pela aventura.
Junto à entrada do parque existe uma construção que imita um celeiro de fazenda no qual existe o simulador. O simulador é uma sala com aproximadamente 80 lugares no qual as pessoas sentam e afivelam cintos de segurança e a sala como um todo se movimenta acompanhando na tela de projeção à frente de um filme no qual as pessoas se sentem numa montanha russa, num riacho, etc. Este simulador é uma constante nos estúdios cinemato­gráficos que visitamos como o MGM e Universal, sendo este, o que possuí um simulador tal que aparenta o De Lorean no filme de Volta para o Futuro com seis lugares e uma tela de projeção tipo meia‑esfera que nos deu uma sensação bastante real de todos simuladores que visitamos.
Acreditamos que o simuladores serão divertimentos constante no futuro.


CONCLUSÃO:
       
Os três parques que nos chamaram atenção e que se aproximam de um programa desejado para ser implan­tado em uma região de Turismo no Brasil.
Acredito que o sucesso de um parque nos moldes dos que vimos nos Estados Unidos é incontestável no Brasil, tendo um retorno invejável, pois nossa terra não possui nada próximo do que vimos.
Há necessidade de implantar um conjunto de hotéis, restaurantes, comércio e estacionamentos que dêem apoio e facilitem o conforto dos visitantes, caso algum empreendedor tenha o cônscio de implantar um complexo de tal magnitude.



HOTÉIS:

Para complementar o sistema de apoio de um empreendimento de lazer, existem as redes de hotéis próxi­mos, que sustentam um número incalculável de visitantes e atendendo a diversas faixas de preços.

REDES DE HOTÉIS:

As redes de hotéis mais comum em quase todas as cidades que visitamos são:
1. Marriot       ‑ (Classe alta)
2. Sheraton      ‑ (Classe alta)
3. Hyatt         ‑ (Classe alta)
4. Econo Loage   ‑ (Classe média)
5. Days Inn      ‑ (Classe média)
6. Traveloage    ‑ (Classe média)


CARACTERÍSTICAS:

As redes de classe alta se caracterizam por um prédio de arquitetura arrojada que chama a atenção dos transeuntes, tendo cada edificação uma atração diferente, tais como:
1. Shopping Center interligado;
2. Restaurante rotatório em uma torre;
3. Praça interna com pé‑direito total (pé-direito triplo ou quadruplo);
4. Espelhos d'águas e cascatas de tamanhos exagerados, mas, proporcionais;
5. Suítes personalizadas;
6. Cassinos;
7. Shows diversos;
8. Aluguel de limusines ou carros;
9. Salões de convenção;
10. Restaurantes;
11. Boates;
12. Vans de cortesia (Buscar e levar ao aeroporto)

Ás diário inicia-se num patamar de U$ 150,00/pessoa  até um limite de U$ 400/pessoa, excluindo suítes presidenciais e outras especiais.
Os Lobbys e entradas principais apresentam uma monumentalidade que o  tornam comum devido à constância em todos, com um espaço tal que apesar de um grande volume de hóspedes estes não se sentem oprimidos no grande hall.
               O uso de granitos, espelhos, acrílicos, jardins, aço inox, latão polido e outros materiais nobres dão a sensação do luxo desejado.
Os quartos têm uma constância de dimensões, com 8 m por 4 m de largura, incluindo um banheiro que estimamos em 2 x 2,2 m.
Os quartos geralmente têm duas camas de casal, televisão com controle remoto, rádio, ar‑condicionado frio e quente, telefone, estrado para malas, guarda roupa com cabides, mesa com duas cadeiras, shampoo, sabão, caneta, fósforos e outras gratuidades. Sendo seu piso em carpete de 10 mm em cores sóbrias.
Os banheiros geralmente são constituídos de uma banheira (0,70 m x 1,80 m) com o chuveiro, uma bacia sanitária com caixa acoplada e uma bancada com lavatório. Ao se acender a luz a mesma é conjugado com um exaus­tor eletro‑mecânico que faz a ventilação do banheiro.
Todos os banheiros possuem água quente, sendo os metais tipo monocomando que girando nos dois sentidos escolhe‑se a mistura ideal de utilização tanto no chuveiro/banheira e lavatório. Os pisos dos banheiros são geralmente de pastilhas 2,5 x 2,5 cm, cerâmicas 10 x 10 cm  ou placas de granito em torno de 20 x 20 cm ou vinil em manta. (As medidas foram transformadas de polegadas para centímetros). As paredes recebem  normalmente papel parede, terminando no piso em rodapé de cerâmica ou vinil.
Dentro do "U" formado pela banheira, as paredes são revestidas por pastilhas, azulejos ou cerâmica. As cores utilizadas são geralmente pastéis. O encontro do papel parede com o azulejo da banheira é feito por um azulejo que possui em um de seus lados um boleado, dando acabamento entre os dois materiais, já que as paredes de Gypsum ou Wall recebem cola diretamente para fixar o papel parede ou o azulejo, ficando o ressalto da espessura do azulejo e o papel parede.
O único ralo existente é o da banheira, que por ser mais alta se torna desnecessário se ter o rebaixo de teto, sendo este normalmente executado em gesso. A limpeza é feita com produtos tipo spray que torna desne­cessário o uso de água na limpeza do banheiro.
Este tipo de banheiro é comum nas diversas classes de hotéis.
Os hotéis de classe média com diárias variando de U$ 35.00 até U$ 75.00 são os mais procurados pelos americanos, são geralmente do tipo motel com dois pavimentos sem qualquer apoio de serviços como lavanderia, restaurante ou carregador de malas, mas, tem nos quarto o mesmo conforto dos hotéis de luxo.
O ponto que mais nos chamou a atenção e que as portas de entrada do apartamento são conjugadas com a janela e com uma veneziana na qual se acopla o ar‑condicionado, este modulo nos pareceu de uma praticidade executiva invejável.
Os hotéis desta classe são piores e com quartos bem menores na cidade de Nova York, onde as diárias são mais caras, o topo da faixa e a taxa (imposto) é também a mais alta das cidades americanas (12%), onde se destaca Orlando com 6,5%, Mineapolis com 6% e Pittsburg com 6,8%.
Alguns destes hotéis possuem piscinas, máquinas de refrigerantes e gelo e vans de cortesia. (Exceto Nova York)


CONCLUSÃO:

Para pessoas que vão fazer turismo e sabem alguma coisa da língua inglesa aconselhamos os hotéis de classe média, pois, simplesmente o turista vai o hotel para dormir.
No fator de rentabilidade estes hotéis têm o mínimo de empregados e uma lotação que calculamos nunca menor que 80% com uma construção barata e um acabamento aconchegante sem ser luxuoso, mas, prático.


FACHADAS DE PRÉDIOS


               FACHADAS

Considerando a necessidade premente de novas fachadas para os prédios brasileiros buscando uma nova estratégia de Marketing, fizemos uma pesquisa do que vem acontecendo nos Estados Unidos sobre fachadas.

HISTÓRICO:

Os edifícios dos Estados Unidos acontecem em sua grande maioria no centro da cidade (Downtown) estes edifícios são construídos sem a necessidade de recuo no terreno, face às dimensões das ruas e calçadas, que são grandes, não nos dando a sensação de opressão nas ruas por terem os prédios juntos e sem recuo.
O edifício em sua grande maioria excede o número de 50 andares, tendo, porém, um térreo que raramente não excede um pé‑direito acima de 4 andares.

CARACTERÍSTICAS:

As estruturas dos edifícios são geralmente executadas em concreto ou metálicas com precisão milimétrica, tendo os pilares dimensões tais que a sensação é de esbeltez.
Com a estrutura em andamento a fachada é iniciada no sentido de baixo para cima em módulos que calcu­lamos terem 3x3m, estes módulos já vêm pronto, com acabamento de fachada, esquadria e vidro, são pegos por caminhões com um guindaste (Torque) e elevados até sua posição, onde são ajustados por dois operários  e, fixados a estrutura por parafusos de inox que já vem no modulo.                                               
Nos acabamentos de fachadas são utilizados materiais como granito esculpido e não placas, alumínio, aço inox e vidros coloridos, espelhados, de maneira tal que não haja um desperdício de energia elétricas em iluminação e ar‑condicionado, os vidros deixam a luz solar passar, mas retêm os raios ultravioleta. A fachada nos transmite uma solidez e precisão de acabamento invejável, como se o prédio fosse durar para sempre.
Os estilos de fachadas são os mais variados desde o moderno com vidro espelhado, granito e janelas comuns, pós‑moderno em vidros, ou em cerâmica, granito e vidros e variações deste estilos.
As fachadas em sua maioria são simples, mas imponentes, em algumas nos chamou atenção os balanços que excediam a 5 m para prédios com mais de 50 andares.
Alguns prédios no térreo possuem uma praça de uso público com bastante verde, cascatas, espelhos d'água e bancos que se tornam pontos turísticos.
Os edifícios altos como o Empire Center, o World Trade Center em Nova York e o Sears Tower em Chicago possuem o atrativo de um mirante no seu topo, servidos com elevadores ultra‑rápidos, com capacidade para 40 pessoas, que cobram dos turistas por esta visita.

CONCLUSÃO:

Explicar como são as fachadas nos é difícil, para tanto fizemos um documentário fotográfico que excede a 600 fotos que exprimem uma geral das 12 cidades visitadas em termos de fachadas.
Gostaríamos de salientar que a cidade de Chicago nos impressionou pelo boom de construções de edifícios altos que não encontramos em nenhuma outra e, que a cidade de Dallas foi à cidade que nos marcou pela limpeza, modernidade e o padrão de vida, pouca ou quase nada de pobreza.


CONCLUSÃO FINAL

A viagem foi feita em exatos 30 (trinta) dias a qual buscamos captar o espírito reinante nas cidades americanas, segundo o ponto de vista de um arquiteto, captando dados visuais através de fotografias como fonte de pesquisa futura.
Essas anotações representam uma síntese dos aspectos percebidos.