Bem Vindo

Neste blog procuramos expor algumas idéias que temos formado durante a nossa vivência como cidadão e arquiteto.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Educação no Trânsito

Em setembro de 2010, escrevi este texto e enviei ao veículo de comunicação da cidade de Goiânia.
Acho que estas infrações de trânsito devem ser comuns a outras cidades do Brasil.

Sabemos que estamos vivendo um grande boom de novos veículos na nossa cidade, com grande excesso de infrações e acidentes de trânsito, na qual o goianiense sem a devida educação, consciência e calma vai aumentando o nervosismo e cometendo verdadeiras barbáries diariamente sem que haja um basta neste processo.

Os senhores como representante mor da mídia goiana devem fazer uma campanha educativa do trânsito com caráter social ajudando a população melhorar sua conduta no trânsito da nossa cidade, mostrando em filmes de curta duração que contenha erros mais evidentes dos motoristas, motociclistas e pedestres que acontecem no nosso trânsito no dia a dia, pelo período de no mínimo seis meses com inserção de no mínimo umas cinco vezes ao dia.

Acredito que está ajuda será de bom grado a nossa sociedade.

O governo na sua pouca sensibilidade e comodidade não toma uma atitude, e vejo nos senhores uma salvação em contribuir com a sociedade sobre este assunto de educação e conscientização.

Gostaria de expor alguns exemplos de erros comuns que podem ser filmados e demonstrados nesta campanha:

Virar uma esquina sem dar sinalização de seta da intenção pretendida, deixando o pedestre e outros veículos vendidos na intenção do que o motorista vai fazer.

Mostrar veículos que não respeitam as calçadas e faixas de pedestres, já que todos nós o somos.

Vejam em frente ao Bradesco na Praça Tamandaré e verão que os veículos que vão acessar o estacionamento vizinho ao banco, não querem nem saber se o pedestre está caminhando na calçada e são abusivos em nos amedrontarem.

Parar na esquina de vias públicas, atrapalhando a visão de outros condutores no cruzamento das vias e tampando a passagem de pedestres que precisam de ginástica para atravessar as ruas.

Estacionar sobre a calçada sem se importar que a mesma pertença ao pedestre que é obrigado a cruzar o veículo pela rua.

Motos e bicicletas que transitam e estacionam nos passeios desrespeitando os pedestres.

Mostrar motocicletas que não param nos sinaleiros, e que atropelam pedestres nas faixas dos mesmos.

Parar sobre a faixa de pedestre, atrapalhando a travessia do mesmo.

Aprender a aguardar o pedestre atravessar a via ao invés de intimidá-lo

 

O intuito desta é mostrar que os senhores podem dar uma grande colaboração a nossa sociedade, basta terem vontade já que os políticos não há tem.

Enchentes Sampa

Em fevereiro de 2010, estava elocubrando algumas ideiais e surgiu esta:

Gostaria de apresentar uma solução caseira de como solucionar os problemas de enchente que acontecem na cidade de São Paulo.

Como é inviável o alargamento do Tiête e Pinheiros para absorver o volume de águas pluviais que recebe quando há uma precipitação, que tal aumentarmos sua altura com comportas móveis na vertical que aumentariam o “diâmetro da tubulação” dando maior capacidade de vazão.

 

 

sábado, 1 de setembro de 2018


PENSANDO E FALANDO

 

Sempre que viajo aos Estados Unidos vejo que os estacionamentos públicos possuem dimensões ideais de circulação e vagas para estacionar 90º de 9X18 pés ou aproximado 2,74X5,38m as vagas e circulação nos dois sentidos (two way) de 24 pés ou aproximado 7,3m de largura. Alguns estacionamentos são muitas vezes mais generosos com estas medidas acima.

São vagas confortáveis para entrar e sair com veículos grandes, onde nunca notei ou ouvi falar de acidentes em tais estacionamentos.

Aqui no Brasil, na minha cidade, as vagas de shopping centers possuem vagas de 2,5X5m e vias de 5m de largura, são estreitas e todos os dias temos acidentes. Está na hora de alterarmos essas medidas, para algo mais dentro das necessidades físicas reais, temos camionetes com 5,5m ou mais. ABNT precisa promulgar uma norma com exigências de vagas públicas, inclusive estabelecendo a quantidade considerando a área construída.

Exigências mínimas em metros na minha cidade

 

 
 
Vaga para Estacionamento
Faixa de Acesso e manobra
à Vaga ( F )
 
Tipo de veículo
Altura
( H )
Largura
( L )
Comprimento
( C )
 
0 a 45º  *
 
46 a 90º
Pequeno
2.10
2.30
4.60
3.00
4.60
Médio
2.10
2.40
4.80
3.50
4.80
Grande
2.30
2.50
5.50
4,00
5.50
Acessibilidade
Atender ABNT NBR 9050
4,00
5.50
Moto
2.00
1.00
2.00
2.50
2.50
Caminhão leve
3.50
3.10
8.00
4.50
7.00

* Quando em sentido duplo de tráfego, ocorrendo manobras, atender ao estabelecido para 46 a 90º.

 

Outro assunto é comportamental do brasileiro ao andar nos passeios públicos e privados, subir e descer escadas, inclusive rolantes, me chama atenção, porque não andar sempre pela direita como devem ser os carros. A educação não permite este pensamento ao brasileiro que procura sempre a forma egoísta e não coletiva de andar a pé como quer, sem estabelecer regras.

Agora vamos falar dos passeios (calçadas), a meu ver elas precisam ter um mínimo de área verde, talvez um faixa de 20cm até um terço da largura do passeio, este um terço deve ser em passeios que tenham pouco movimento de pedestres e que sejam largos suficientes para terem esta largura de área verde. Sei também que estas áreas verdes podem se transformar como local de depósito de lixo, já que e comum vermos nas cidades cidadãos jogarem lixo nos passeios e ruas, como cigarro, papel de balas e doces, copos de plásticos, guardanapo e outros, algo que temos que mudar com educação, será? Está área verde irá ajudar na percolação das chuvas, já que cada vez mais estamos "cimentando" às cidades.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

O Vento na Implantação de Arquitetura e Urbanismo


A INFLUÊNCIA DO VENTO

Existe algo que sempre me incomodou quando vejo estudos de massa para implantação de edificações verticais e algumas horizontais: qual é  o comportamento do vento e o onde é o vento dominante no local.

O desconhecimento do conforto térmico causado pelo vento é ignorado na maioria dos projetos de Arquitetura no Brasil, principalmente as edificações verticais de maior porte.

A Lei de Uso do Solo praticada em várias regiões metropolitanas do Brasil, esquecem do fator vento na implantação dos diversos tipos de edificações, algo inconcebível.

Nota-se vários prédios residências concentrados de tal maneira que o vento mal chega a ser sentido em alguns deles, provocando um certo mal-estar nos moradores que sentem a necessidade de utilizarem ar-condicionado para compensar a falta do vento.

Existem alguns prédios que possuem uma prumada de moradias que fica nas frestas entre vários prédios o que provoca uma corrente de ar constante e a satisfação de seus moradores é evidente e, claro aqueles prédios frente a praças onde os apartamentos de frente têm esta sensação de conforto térmico.

Não existem no Brasil exigências de estudos laboratoriais de ventos em maquetes das edificações como acontecem no exterior. Estes estudos poderiam demonstrar o comportamento do vento na implantação de conjuntos de prédios de altura razoável.

Vemos estudos de massa em cidades brasileiras para remodelação de áreas de certos bairros que não foi ao menos cogitado o estudo de ventos, e o que vemos são estudos incompletos que mostram esta falha gritante.

O estudo dos ventos nas edificações irá provocar uma economia de consumo de energia e melhorar o conforto de seus habitantes. Haja visto que morador de prédios residenciais preferem adquirir moradias de frente para praças, já que os apartamentos de frente para as mesmas possuem uma corrente de ar que causa um conforto inesperado.
Pesquisem apartamentos que possuem corrente de ar em seus apartamentos e perguntem o que sentem seus moradores, verá a satisfação no seu olhar.