Bem Vindo

Neste blog procuramos expor algumas idéias que temos formado durante a nossa vivência como cidadão e arquiteto.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Diversas Pontuações sobre Goiânia.


 

Análise e Aprovação de Projetos

 

Remembramento:

 

O remembramento, é a junção jurídica e física de dois ou mais terrenos de um mesmo proprietário.

Na atualidade, temos um processo que começa com o desenho técnico dos dois terrenos e documentação de propriedade. Com essa documentação, é protocolado no Vapt Vupt. De lá, o mesmo, é enviado à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, onde passa pelos diversos setores técnicos e jurídicos e tem sua conclusão efetivada com a emissão da guia de pagamento. Da publicação do decreto de remembramento no Diário Oficial e averbação em cartório, o processo tem demorado o período de 6 meses.

Sabemos que este processo pode ser reduzido no seu tempo, com a simples averbação em cartório, sem a necessidade de procedimentos na Prefeitura. Lembrando que todo os empreendimentos de habitação coletiva passam por este processo de remembramento. Na época da aprovação do projeto, é solicitado a SMPUH a certidão de limites e confrontações, para conferir as medidas corretas do terreno. Fato esse que acontece antes da averbação do terreno em cartório, caso necessário, uma escritura de retificação das medidas do terreno.

 

Termo de compromisso:

 

A SMPUH exige que o arquiteto autor do projeto assine, um termo de compromisso que o terreno pertence ao proprietário que ora solicita aprovação de projeto.

O arquiteto não tem capacidade técnica de cartório para assumir tal compromisso jurídico e legal.

Lembro que antigamente os carimbos de aprovação contidos nos projetos de Arquitetura, eram aprovados com o carimbo: “A aprovação deste projeto não implica no direito de propriedade do terreno”.

 Análise de Projetos de Habitação Multifamiliar:

Ao dar entrada em projetos, os mesmos são analisados por um profissional que emite exigências a serem alteradas no projeto de Arquitetura. O profissional de posse destas exigências, faz as devidas correções e promove nova entrada no projeto na SMPUH. A nova análise deveria ser feita pelo mesmo profissional que emitiu a exigência inicial, fato que não acontece. Sendo que o processo é endereçado a outro analista, que pode ou não fazer novas exigências; fato comum exigir modificações. O profissional faz novas alterações no projeto e volta para análise, sendo que a mesma será feita por um terceiro analista. Ou seja, todo analista se sente no direito de solicitar alguma coisa. O fato se agrava mais, porque se o projeto voltar 3 vezes ao profissional, autor do projeto, a nova entrada deverá ser acompanhada de novo pagamento de taxa.

Loteamentos Novos:

Sabemos que o dimensionamento de vias públicas e as especificações de asfalto das mesmas obedece um critério antigo, que acredito seja da década de 50, quando o volume de veículos era bastante irrisória e a carga máxima dos caminhões eram de 25 toneladas. Hoje existem caminhões que carregam mais de 70 toneladas numa viagem e trafegam em vias com esta especificação de asfalto inadequada. Há uma necessidade premente de novos dimensionamentos de vias e especificações asfáltica.

É comum vermos em Goiânia o proprietário do terreno construir 100% de sua área deixando o local sem área de permeabilidade que permita a percolação das águas pluviais; causando inundações em diversos pontos da cidade.  Se os novos loteamentos tivessem suas dimensões de passeio alteradas, onde teríamos no mínimo 3m de área verde (área de percolação) e 2m de calçada para vias locais. Nas vias de maior tráfego de veículos e pedestres seriam aumentadas estas dimensões, tendo uma maior largura de passeio público. Isto evitaria inundações frequentes em áreas propensas a este fato. Esta área verde, seria de responsabilidade do proprietário do terreno preservar.  No manter ele ganharia um percentual de desconto no IPTU, ou um aumento gradativo caso não faça manutenção da mesma. Deste modo deixarem os novos loteamentos ocuparem 100% do terreno, desde que mantendo a salubridade e arejamento da construção dentro do código de edificações de Goiânia.

A área do Projeto Cura no Setor Sul poderia ter sua revitalização com a liberação da construção de habitações coletivas ou comerciais, desde que a viela ou via comporte. Esta liberação da construção implicaria ao condomínio na revitalização e manutenção de sua área em frente ao Projeto Cura. Cuidando receberia um desconto no IPTU, o contrário ganharia um aumento gradativo.

Aproveitamento das Vias Públicas:

A Rua 9 no Setor Oeste/Marista poderia ter sua caixa de rua aumentada em 3m na largura, criando mais um faixa de Rua para o tráfego de veículos. Isso porque temos passeios com 5m de largura para um baixo volume de pedestres. A esquina mais famosa do Brasil, Ipiranga com São João, tem um volume de pedestres absurdo, que desgasta constantemente a calçada. A mesma tem meros 3,20m de largura. Na avenida Mutirão próximo a Pinauto, o passeio chega a ter 7m de largura, que poderia ser reduzido para 3m deixando os 4m para estacionamento em escama ou aumento da via em cada um dos seus sentidos de tráfego.

Avenida 136, com sua ilha central é propensa a criar um VLT sobre pilares, que começaria na Av.85 e iria até a cidade de Bela Vista. Sendo que, no seu começo e em outros pontos, seriam criados estacionamento públicos pagos, para que se possa deixar o carro no local e pegar o VLT para se locomover ao trabalho.  VLT seria tipo suspenso, para não perder caixas de vias na sua largura. Lembrar que as estações deverão ser suspensas. Esta mesma premissa poderia ser aplicada na Av. Anhanguera, liberando suas faixas de ruas para um maior tráfego de veículos.

Administração Pública:

O arquiteto Jaime Lerner, foi prefeito da cidade de Curitiba, num período que a mesma era reconhecida internacionalmente com uma cidade planejada. A criação dele, foi o sistema de via exclusiva para ônibus, como acontece na Av. Anhanguera em Goiânia. Ele tinha uma rotina de trabalho, passar uma hora do seu dia, na companhia dos técnicos de Planejamento da Cidade para trocar ideias de planejamento urbano, visando melhorar a vida do cidadão de Curitiba. Não tenho visto qualquer prefeito brasileiro aproveitar desta rotina para administrar sua cidade.

Lembro-me do arquiteto Walmir do Santos Aguiar, quando secretário de Parques e Jardins de Goiânia, criou a praça do relógio. Os jardins das praças e vias da cidade, eram bem vistosos e cuidados com atenção; hoje nada vemos nesta intenção.

O que escrevemos aqui, são observações que vemos na administração de cidades pelo nosso Brasil.

 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Estudos de Casas

Baseadas em plantas baixas hipotéticas, construímos volumes que procuram demonstrar ideias que possam, quem sabe, serem aproveitadas em projetos futuros.
Alguns possuem soluções plausíveis outros são exercícios puros de criação.
São imagens estudos, sem acabamento de imagem, demonstrando as ideias pensadas.
Não custa nada divertir de vez em quando, para acalmar o espírito criativo.

 Casa, pensando em volumes arredondados em mármore e vidro azul.
 Casa com propostas espaciais.
 Casa com volumes em mármore e vidro verde laminado.
 
 Casa utilizando granito azul Bahia e vidro rosado. Pretensa a ideia para Hollywood
 Casa pensando nos volumes do arquiteto Richard Meier
 Casa com jogos de volumes e cores
 Casa em mármore verde Amazonas com palhetas e vidro verde.