Bem Vindo

Neste blog procuramos expor algumas idéias que temos formado durante a nossa vivência como cidadão e arquiteto.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O Pedestre

Tenho como corriqueiro ir trabalhar a pé, percurso que demora em torno de 10 minutos e em descida suave.
Passo por vias de grande movimento de veículos, onde é comum, o desrespeito ao pedestre.
Inicio a minha caminhada, logo a um quarteirão de casa, o carro para no passeio, perpendicular a rua em frente ao portão da casa, não deixa passagem ao pedestre, que tem que desviar na via pública para seguir em frente.  O condutor acha correto na sua ação!  Aqui é minha casa, brada.
Mais abaixo na mesma via, em frente uma clínica infantil, outro carro para debaixo da árvore no passeio não deixando passagem, novamente desvio pela rua.
Seguindo mais adiante, tenho que atravessar uma via com duas pistas fico esperando o sinal fechar para continuar o caminho.
O motoqueiro vem e faz questão de tirar um fino na sua silhueta no passeio, para provar não sei o quê. 
Às vezes, ouço de amigos sobre alguém que foi atropelado por moto em faixa de pedestre, tendo como conseqüência morte.
Escuto, o motoqueiro atropelou e fugiu.
Fecha o sinal, e alguns carros param sobre a faixa de pedestres, desviando continuo o meu caminho.
Na galeria, logo abaixo, os carros chegam e entram no passeio, para parar no recuo, sem se importarem com os direitos dos pedestres que estão no passeio de PEDESTRES. 
 Fuzila-nos com o olhar, que diz, está me atrapalhando?
Este fato me faz lembrar, o quanto isto é banal em frente à entrada e saída de veículos do estacionamento ao lado do Bradesco da praça Tamandaré em Goiânia.
Em frente a uma escola, uma faixa de pedestre, que preciso cruzar para alçar o passeio do outro lado, é ocupado por veículos que deixam crianças; às vezes são as vans escolares, que sentem no direito de parar ali.  Em frente à escola é comum, como qualquer goiano sabe, os automóveis pararem em fila dupla, provocando a irritação (buzinação) de outros condutores que querem seguir em frente e ficam sem passagem. Interessante, existem vários locais próximos para parar, onde a criança, no máximo, andaria 10 metros. Os condutores não podem fazer isso, estão com pressa e atrasados. Que belo exemplo aos filhos!
Filosofando: O maior problema no Brasil é Educação!?
Para atravessar, ninguém para, é preciso esperar o sinal fechar na rua logo abaixo e, continuo o meu caminho.
Outra faixa de pedestre para atravessar, por ser numa via de menor movimento do que a anterior, alguns motoristas se sentem envergonhados e param para que eu possa atravessar.
Nesta etapa estou descendo uma rua na qual os passeios são de alturas diferentes em relação ao lote vizinho, isto é, tenho degraus a descer, quando passo de frente de uma casa para outra.

 
Nesta região, os passeios estão em péssimo estado de conservação, por causa das raízes das árvores e desleixo do proprietário.
Ufa! Em fim chego ao escritório.

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